Relembrando Pierre Verger
Ele foi uma pessoa especial
Transformou sua vida em histórias.
Retratou uma Bahia antiga.
Antropólogo, etnobotânico e fotografo
Também autor de vários livros e inúmeros artigos
O seu trabalho foi muito especial
Seu talento era fotografar imagens.
Da Bahia antiga aos demais continentes
A sua obra abraçou o mundo
Bicicleta, navio, trem e avião. Assim Verger conheceu lugares diferentes
Alegre e feliz como ele foi, visitava todos os terreiros da Bahia
Histórias não faltavam em sua vida
Iria contar mais se estivesse vivo.
Antes, durante e depois... Tudo Verger.
Rafaela Kelly
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Nossa história
O jornal em Ação foi criado no final de 2007, na Oficina de educação digital e produção de texto, orientada por Fabiane Rios. A ideia surgiu de um grupo de jovens que participavam da Oficina e que tinham o interesse de informar a comunidade, os jovens participantes do projeto e os professores sobre os acontecimentos do Espaço Cultural Pierre Verger.
Hoje o grupo é formado por oito jovens moradores da comunidade e entorno, e tem como orientadora a professora Carla Dantas também responsável pela Oficina de Leitura e produção de texto. A partir das discussões coletivas e do trabalho de escrita e revisão, as reportagens, as entrevistas e as sessões de entretenimento saúde, culinária e literatura vêem sendo desenvolvidas ao longo desse período.
A primeira edição foi composta por textos relacionados ao Espaço e pela sessão de entretenimento. Na segunda edição, o espaço continuou sendo notícia, e na terceira edição foram
incluídas reportagens sobre o Engenho Velho de Brotas, o espetáculo Samba dos Engenhos, entrevistas e a sessão literária com as poesias de Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
Nesse período o processo de produção, revisão e reescrita dos textos, mostrou ao grupo a necessidade de melhorar na qualidade dos escritos. Portando era necessário planejar, fazer rascunhos, discutir e pensar na clareza dos textos.
Em 2008, o jornal completou um ano e nesse período quatro edições foram impressas. A história não termina aqui. O grupo segue escrevendo, refazendo e aprendendo.
Hoje o grupo é formado por oito jovens moradores da comunidade e entorno, e tem como orientadora a professora Carla Dantas também responsável pela Oficina de Leitura e produção de texto. A partir das discussões coletivas e do trabalho de escrita e revisão, as reportagens, as entrevistas e as sessões de entretenimento saúde, culinária e literatura vêem sendo desenvolvidas ao longo desse período.
A primeira edição foi composta por textos relacionados ao Espaço e pela sessão de entretenimento. Na segunda edição, o espaço continuou sendo notícia, e na terceira edição foram
incluídas reportagens sobre o Engenho Velho de Brotas, o espetáculo Samba dos Engenhos, entrevistas e a sessão literária com as poesias de Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
Nesse período o processo de produção, revisão e reescrita dos textos, mostrou ao grupo a necessidade de melhorar na qualidade dos escritos. Portando era necessário planejar, fazer rascunhos, discutir e pensar na clareza dos textos.
Em 2008, o jornal completou um ano e nesse período quatro edições foram impressas. A história não termina aqui. O grupo segue escrevendo, refazendo e aprendendo.
Comemorando Verger
Pierre Eduard Leopold Verger, também conhecido como Pierre Fatumbi Verger, nasceu em Paris, em 4 de novembro de 1902. Fruto de uma família burguesa de origens belga e holandesa, ele viveu na França
Verger iniciou suas viagens pelo mundo após a morte de sua mãe em 1932. Conheceu o Taiti, a Espanha. a China, o Japão... Pierre Verger tornou-se um “viajante solitário” e obedecendo aos seus impulsos também descobriu a paixão pelas fotos. Cada foto de Verger parecia ter vida própria e a beleza era estampada nas suas fotos em preto e branco. Foi fotografo pesquisador, etnólogo e após visitar a África se tornou Pierre Fatumbi Verger, aquele renascido pelo Ifá.
Chegou a Salvador em 1964 e se apaixonou pela cidade. Via nas ruas, um povo surpreendente e alegre. Do cais do porto às ruas da Cidade Baixa, ele encontrou personagens que protagonizaram as suas obras de arte, as fotos. Num bairro tranqüilo de Salvador, Verger fixou sua morada. Era a Ladeira da Vila América. Numa Casa Vermelha, no Alto do Currupio, Fatumbi morou até a sua morte. Lá criou a Fundação Pierre Verger, local onde iniciou o acervo de negativos e obras escritas por ele. . Verger costumava dizer que a Bahia era um dos poucos lugares do mundo em que havia a possibilidade de viver envolvido na diversidade.
A Fundação foi ampliada e hoje é dirigida por Angela Lühning. No ano de 2005 foi criada o Espaço Cultural Pierre Verger com o objetivo de contribuir para a cidadania, desenvolver a criatividade dos jovens e crianças da comunidade, a partir dos conhecimentos oferecidos nas Oficinas que unem arte e educação.
No dia 4 de novembro as comemorações para Pierre Verger no Espaço Cultural contou com a participação dos jovens, professores e da coordenação que juntos deram vivas a Verger. Ele completaria 106 anos.
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