segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Samba dos Engenhos


O Espaço Cultural Pierre Verger junto aos professores das Oficinas de violão, percussão, capoeira, música e dança, produziram nos meses de julho e agosto, o projeto “O carnaval e o samba junino dos tempos de Pierre Verger até hoje”. Com o objetivo resgatar a trajetória do samba junino do Engenho Velho de Brotas, os jovens e as crianças que fazem parte do Espaço transformaram a história em espetáculo e encantaram o público com a tradição e arte dos engenhos apresentado no Teatro do IRDEB e no Espaço Cultural Pierre Verger.
Trazer a história e os saberes do bairro, para os jovens do Espaço, foi um dos caminhos encontrados pelos idealizadores do projeto. Com o intuito de aproximar o samba dos tempos antigos aos tempos de hoje, a participação dos músicos e compositores, Moa do Catendê, Jorjão Bafafé, Muniz, Hamilton Viera e Reinaldo, foi predominante na união do antigo ao contemporâneo; numa trajetória de tempo e espaço.
Das escolas de samba, aos blocos de índio, destes para os blocos afros. Assim as expressões culturais de várias comunidades fizeram história através das escolas de samba, Diplomatas de Amaralina, Filhos da Liberdade, Filhos do tororó; dos blocos de índios Tupis e Tamoios; dos blocos afros, Melô do Banzo, Ilê, e do afoxé Congos da áfrica. Nas palavras de Moa do Catendê “A memória tem que está viva” e diante desse saber, os professores, coordenadores e jovens do Espaço Cultural Pierre Verger uniram conhecimento, experiência e a arte de fazer num encontro para celebrar “O carnaval e o samba junino dos tempos de Pierre Verger até hoje”

Estilo Afro

Tais Carvalho é professora da Oficina de penteados afro no Espaço Cultural Pierre Verger, no qual desenvolve técnicas de trançado a mais ou menos 4 anos. Suas Oficinas acontecem às segundas-feiras das 15 às 19 h. Com uma turma regular de 20 alunos, ela ensina vários tipos de penteados que vão das tranças simples, tranças de raiz, tranças com fibras aos dread´s e mega hair. O objetivo da Oficina não é somente reproduzir e criar uma variedade de trançados, mas também incentivar os jovens ao reconhecimento e a busca da sua própria identidade. Através dos penteados, a auto-estima, a estética, a arte, e a criatividade são trabalhadas e vivenciadas nas tardes das segundas- feiras. Ao final dos semestres, a comunidade é presenteada com uma mostra dos trabalhos realizados nas oficinas. O desfile conta com a participação dos alunos e também com a produção de Taís que agrega ao trabalho, tecidos, maquiagem e muito estilo.

Dicas culinárias

O panetone é um pão tradicional das festas natalinas. Recheado de frutas secas e passas, ele surgiu na cidade de Milão, Itália. Algumas versões contam a sua história. Dizem que foi inventado no ano 900 por um padeiro conhecido por Tone, daí o nome panetone, pão de Tone. Outros contam que o pão foi preparado pelo Duque de Milão, Gean Visconte, para uma festa no ano de 1395 e ficou tão famoso que passou a fazer parte da tradição. A última versão fala do amor de um jovem pela filha de um padeiro que para ficar ao lado da amada, empregou-se na padaria e criou um pão doce com frutas secas, por volta do ano de 1300 e 1400. O pai da jovem gostou tanto da novidade que permitiu que ele se cassasse com sua filha.
Agora que você já conhece um pouco sobre a história do panetone, experimente fazê-lo em casa.

Receita de Panetone
Ingredientes:

1k de Farinha de Trigo
2 copos de leite
3 colheres de manteiga
3 colheres de açúcar
1 colher de essência de baunilha
1 colher de sopa de fermento fresco

Modo de preparar

Coloque numa vasilha o leite morno com fermento, deixe descansar por 10 minutos e, coloque o outro copo de leite, o açúcar, a manteiga, a essência de baunilha, as castanha, as uvas passas e as frutas cristalizadas. Misture aos poucos a farinha de trigo formando uma massa macia.
Coloque em uma forma média e deixe descansar por 1 hora. Depois leve ao forno por 40 minutos.


Alexandre Silva